Opinião

“QUALIDADE EM ATENDIMENTO” É UM PALAVRÃO PARA OPERADORAS DE CELULAR.

Em relação as operadoras, quero registrar a minha indignação, para gerar um extrato para pagamento,  pelo portal da TIM, com suporte pelo atendimento por celular simultaneamente. Lamentavelmente tive uma experiencia negativa, de insatisfação, numa situação que poderia ter sido concluída de forma prática e objetiva, tal ocorrência leva a crer que seus colaboradores ou fração deles merecem capacitação com urgência.  Acompanhe a via sacra:

1. Comuniquei detalhadamente minha queixa ao atendente e fui transferido para outro setor e posteriormente para outro,  e sempre acompanhado da música de espera e  sem solução para problema;

2. Na segunda ligação a colaboradora ficou em dúvida sobre a opção de serviço questionado, explorei as opções no site cabíveis para o meu caso e surgiu uma mensagem do site que receberia uma senha no meu celular, senha esta que não chegou;

3. Na terceira Ligação a atendente mim orientou os passos para criar uma senha para  ter acesso a página do usuário, a senha foi enviada ainda para o meu celular no período da ligação, em seguida coloquei o número de acesso do liberty Web, porém não permitia abrir a página do usuário.

4. Na quarta e ultima ligação comuniquei ao colaborador que a senha enviada não  dava acesso ao serviço, a atendente solicitou verbalmente o fornecimento da senha enviada, a qual forneci e por celular mim deu outra senha, onde foi possível ter acesso a página do usuário.

 Quero enaltecer que todos os colaboradores que mim atenderam nessa ocorrência afirmaram que não é possível emitir o extrato de fatura e sim o código de barra ( que só poderia ser pago na agencia bancaria ) que seria enviado para meu e-mail o qual não chegou, pelos menos no período dessa transação. Examinei minuciosamente as abas de serviços da TIM, no seu portal e descobri a opção para gerar tal extrato para pagamento idêntico ao que recebo mensalmente na minha residência.
A conclusão dessa história retrata a necessidade da empresa de capacitar, informar, fiscalizar e comprometimento de seus colaboradores, que são os representantes de ponta da instituição em virtude de ter o primeiro contato com o cliente que é o principal responsável pela manutenção e status da empresa.

Grato, Francisco José
19/03/2014




Calçadas, um Problema de Mobilidade Urbana e Saúde Pública.

De acordo com o Código Brasileiro de Transito no Anexo I dos Conceitos e Definições, calçada é: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao transito de pedestres e quando possível, a implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.

É lamentável e preocupante as condições das nossas calçadas, é um problema de saúde pública. Segundo Winslow, citado por Leavel & clark (1976): “Saúde Pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida, adequado à manutenção da saúde.” As nossas calçadas estão abandonadas e caracterizadas da seguinte forma:
  • 1.      Passeio destruído;
  • 2.      Acumulo de água;
  • 3.      Fiteiros e outros pontos de comércio, na maioria dos casos ocupando mais de 50% da calçada, em certos casos colocando cerâmica no piso da mesma;
  • 4.      Carros estacionados de forma irregular, nos passeios das calçadas, principalmente quando é um ponto comercial;
  • 5.      Árvores impróprias plantadas propiciando danos ao passeio com a exposição das raízes e dificultando a passagem;
  • 6.      Os galhos podados ficam às vezes por dias jogados no passeio, obrigando o pedestre usar a pista de rolamento, dividindo espaços com os veículos;
  • 7.      As calçadas transformam-se em depósitos de lixo, atraindo vetores (ratos, baratas, mosquitos, entre outros);
  • 8.      As caixas de passagens em alguns trechos estão abertas, as tampas são retiradas ou danificadas (vandalismo), pondo o pedestre em risco;
  • 9.      Circulação constante de motos, bicicletas e até mesmo carros.

Todos esses pontos descritos e outros expõem o pedestre a agravos da saúde, um exemplo são as imagens postadas neste comentário.

Conforme o Art. 23 da Constituição Federal e seus dois incisos I e II, é de competência da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, conservar o patrimônio público, cuidar da assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. Imagine o pedestre compartilhando a pista de rolamento com os carros, em virtude da calçada não lhe oferecer condições de uso, o cadeirante fazer todo seu trajeto na faixa de rolamento, porque as calçadas não lhe oferece um passeio adequado a sua locomoção. Nessas duas circunstancias o pedestre é uma possível vitima de agravo de saúde, no caso um acidente, tornando-se um paciente premeditado, gerando um custo desnecessário dentro da saúde.

O decreto 20.604 regulamenta o Art. 4º da lei 16.890 das Edificações e Instalações na cidade de Recife: São responsáveis pela construção, manutenção e recuperação dos passeios ou calçadas: o município, o proprietário e o ocupante do imóvel.

A lei 16.292 de Edificações e Instalações na cidade do Recife, em seu Art.224: A conservação do passeio e da arborização ao longo da(s) testada(s) de cada imóvel cabe ao seu proprietário ou ocupante do imóvel.

Opino para que as calçadas tenham seu espaço respeitado (2.50m de largura), uniformes no seu padrão ou mesmo que sejam diferentes, mas mantenha por lei uma faixa adequada, uniforme, para locomoção do pedestre e em especial dos cadeirantes, que as calçadas estejam livres de qualquer tipo de obstáculo que impeça o deslocamento do usuário, com mobiliário urbano necessário e adequado segundo ABNT 9050 e vegetação conveniente. 



Saúde Precária, Sociedade Doente.
Que Venham os Médicos

Quero enaltecer que temos uma fração importante de bons médicos: humanos, capacitados, comprometidos, sensibilizados, conscientes, entre outras virtudes. Mesmo com toda falta de infraestrutura presente no campo da saúde, ao longo dos tempos, esse profissional tem que fazer a diferença, muitas vezes improvisando para aliviar o prejuízo dessa sociedade carente, principalmente, fruto de um descaso. A  minha opinião em relação à vinda dos médicos estrangeiros é de total apoio, desde que seja um profissional credenciado, que possa delegar sua função e venha adicionar benefícios para nossa sociedade, compensando e formemtando um percentual daqueles médicos que ignoram o seu juramento, comportando-se diante do paciente como: desumano, conhecimento específico precário diante das patologias, inseguro, faltosos, quando estão presentes faz de conta que trabalha, distinção social, optar por locais de trabalho privilegiados propiciando a carência de algumas localidades, desinteressados pela assistência e evolução do tratamento, irresponsável.
Os órgãos competentes precisam fiscalizar holisticamente, com rigor, seriedade e punição todo segmento, todo processo a ser trilhado por esse profissional desde a formação (graduação, especialização, mestrado, doutorado...) até no exercício profissional, no seu cotidiano. Esse monitoramento deve ser bem aguçado pelas Faculdades e Universidades principalmente, no período acadêmico. Essa mensagem foi focada em especial a classe médica e todos os profissionais da área de saúde.
Lamento quando pessoas comuns, algumas entidades, intelectuais, políticos principalmente, sem fundamento nenhum na saúde, sem vivência, talvez nunca tenha chegado a qualquer serviço hospitalar, principalmente público, utilizam a mídia, a imprensa para ser contra, como se a saúde no país esteja em berço esplendido. Infelizmente parte da sociedade em condição de vida favorecida e com poder não estar nem aí, subestima o povo querendo apresentar outra realidade. O tempo mudou e povo estar pensando.



Grato
Francisco José, Biólogo, Especialista em Ciências Ambientais, Professor Universitário, pesquisador, estudioso, usuário e profissional da área da saúde.
Recife, 27/08/2013





Saúde uma Questão de Visão e Boa Vontade

O Brasil terá uma saúde de qualidade, no dia, se houver esse dia, quando o governo em suas esferas (Federal, Municipal e Estadual) e demais órgãos responsáveis e de interesse pela causa, desenvolver uma política estratégica, visando como meta principal o fator: “Prevenção”. O custo, o investimento aplicado num processo preventivo apresenta um resultado positivo, aceitável, propiciando qualidade de vida, em vários aspectos.
É puro engano investir alto em um grande percentual, só em construções de EAS (Estabelecimentos de Assistência à Saúde) os hospitais, UPAs e upinhas. Temos que ter um olhar clínico, técnico, atencioso na formação profissional dos colaboradores da saúde em todos os níveis, no ensino de base desde a educação infantil, na sociedade em geral, devemos sim investir alto no “saneamento básico” o qual é causador de boa parte das patologias que ocupam os leitos e ambulatórios do serviço público, principalmente. Devemos nos preocupar com os “agravos da saúde” (acidentes, suicídios e homicídios), devemos trabalhar desde cedo com a educação ambiental, formando multiplicadores do conhecimento permeando na comunidade, devemos rever os hábitos, educar os condutores e pedestres no trânsito, melhorar a mobilidade urbana, vamos equilibrar o consumismo, acabar com a desigualdade social, exterminar o uso maléfico das drogas no planeta, ter uma habitar saudavel. Esses aspectos sócio, econômico e cultural citado e muitos outros constituem os problemas da saúde, devemos construir políticas públicas para uma qualidade de vida digna, é necessária a participação de pessoas capacitadas, comprometidas, com conhecimento específico e com muita boa vontade, respeito, sensibilidade, humanização e consciência para mudar esse retrato caótico da saúde.
Considero que inicialmente deve ser formado um grupo multidisciplinar com: Biólogos, sanitaristas, geógrafos, nutricionistas, médicos (infectologistas), enfermeiros, sociólogos, antropólogos, epidemiologistas, estatísticos, educadores físicos, cada profissional da sua área deve analisar em cima dos critérios da Epidemiologia Descritiva, um rx da situação atual de cada região a ser abordada produzindo e executando ações adequadas a cada população, elaborando assim um perfil preventivo diante das patologias e agravos de uma sociedade.  

Grato
Francisco José, Biólogo, Especialista em Ciências Ambientais, Professor Universitário, pesquisador, estudioso, usuário e profissional da área da saúde.



MOBILIDADE URBANA NÃO TÁ FÁCIL

Mobilidade urbana é uma temática em voga nos nossos dias, cobrando de todos muita atenção.
A educação é a base, é o início para tudo, contribuindo para vivermos numa sociedade salutar. Vejamos alguns itens dessa situação:
- Ruas, avenidas e BRs esburacadas, sem acostamento, mal sinalizada e iluminada, vegetação crescida em áreas impróprias;
- O cidadão às vezes usa o carro desnecessariamente, principalmente em percursos curtos, dando vez ao sedentarismo;
Estaciona o carro em qualquer artéria, nas calçadas e obstruindo passagens;
- A faixa de pedestre é ignorada tanto pelo condutor como pelo pedestre;
- As placas de silêncio são desconsideradas mesmo em certos locais, como hospitais;
- Local de Trabalho, escolas, faculdades, áreas de vivencia na maioria das vezes distante do usuário;
- O ônibus esta longe de ser um meio de transporte ideal, pelo seguinte aspectos como: quantidade de passageiros acima da lotação, propiciando assédio; crianças, adultos, vomitando geralmente em virtude de enjoos e embriaguez; conversas impróprias, verdadeiras saunas; muita sujeira. Brigas, odores, assaltos, viagens longas, recipientes com camarão, caranguejo, entre outros para serem comercializados; além dos produtos vendidos, há o show das instituições beneficentes com suas divulgações e vendas de seus produtos, pouca circulação de ar, é uma agravante para saúde, tudo isso e mais torna uma viagem inconveniente e doentia, é uma péssima sobremesa para o início e final do dia.
Esses fatores supracitados contribuem para uma mobilidade urbana caótica.


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